Ouça o início do desfile do Acadêmicos do Salgueiro

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001716 salgueiro

PRESIDENTE:
André Vaz
ENREDO:
“Salgueiro de corpo fechado”
CARNAVALESCO:
Jorge Silveira
BATERIA FURIOSA:
Mestres Guilherme e Gustavo
COMPOSITORES:
Xande de Pilares, Pedrinho da Flor
Betinho de Pilares, Renato Galante
Miguel Dibo, Leonardo Gallo
Jorginho Via 13, Jefferson Oliveira
Jassa e W. Correa
INTÉRPRETE:
Igor Sorriso

Prepara o alguidar acende a vela
Firma ponto ao sentinela
Pede a benção pra vovô
Faz a cruz e risca a pemba
Que chegou Exu Pimenta
E a Falange de Xangô
Tem erva pra defumar
Carrego o meu patuá
Adorei as almas
Que conduzem meu caminho
Ê Mojubá Marabô invoque a lua
Que o povo da encruza
Não vai me deixar sozinho

Sou herança dos Malês
Bom mandingo e arisco
Uso a pedra de corisco
Pra blindar meu dia a dia
No tacho arruda e alecrim ô
Bala de chumbo contra toda covardia

Tenho a fé que habita o Sertão
De Lampião, o cangaceiro
Feito moreno eu vou viver
Mais de cem anos, no meu Salgueiro

Sou espinho qual “fulô” de macambira
Olho gordo não me alcança
Ante o mal a pajelança pra curar
Sempre há uma reza pra salvar
O nó desata, liberdade pela mata
E os mistérios do axé, meu Candomblé
Derruba o inimigo um por um
Eu levo fé no poder do meu contra egum
Salve seu Zé, que alumia nosso morro
Estende o chapéu a quem pede socorro
Vermelho e branco no linho trajado
Sou eu malandragem de corpo fechado

Macumbeiro, mandingueiro
Batizado no gongá
Quem tem medo de quiumba
Não nasceu pra demandar
Meu terreiro é a casa da mandinga
Quem se mete com o Salgueiro
Acerta as contas na curimba

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