Império da Tijuca divulga gravação do samba na voz de Daniel Silva

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Foto: Yago Werneck

Ainda não é o áudio oficial do CD produzido pela LIGA-RJ, mas os torcedores e apaixonados pelo Império da Tijuca já podem ter um gostinho do samba-enredo na voz do intérprete Daniel Silva, embalado pelo ritmo da bateria Sinfonia Imperial de Mestre Jordan. A agremiação realizou no estúdio Astral Music a gravação da obra em homenagem a Lia de Itamaracá.

Além de Daniel, conhecido pelo grande potencial de voz, participaram do coro os cantores Rodrigo Carvalho, Eduardo Maciel, Duda Maciel, Bia Colivert e João Vitor. O intérprete também foi o responsável pelo cavaco e no violão 7 cordas, Felipe Brasil deu o tom, que teve ainda a participação de diretores de bateria e vários ritmistas da escola. A direção musical ficou por conta de Leonardo Rodrigues.

Neste domingo (15), a verde e branco do Morro da Formiga fará a entrega do troféu aos vencedores do samba-enredo durante o evento no Tijuca Tênis Clube, que marcará a apresentação dos protótipos de fantasias para o próximo Carnaval. O clube fica na Rua Conde de Bonfim 451 e os ingressos estão à venda por R$ 30,00.

Ouça o samba-enredo

Compositores:
Eduardo Katata, JC Couto
Henrique Badá, Ferreti da Ponte
Sérgio Gil, Gilsinho Oliveira
Gabriel Machado e Gabriel Gavião
Intérprete:
Daniel Silva

Vim aqui me apresentar
Sou filha das águas
Mulher guerreira
A inspiração vem do mar
Com as ondas na branca areia
A brisa sopra mais forte
Na cana e nos coqueirais
Lua prateia serena
Nos rios e manguezais
Pulsa minh’alma de artista
No folclore do meu chão
O tom e as cores da ilha
Vivem na minha canção

Cirandeiro ah, cirandeiro ê
Rainha preta, a voz que tem poder
Cirandeiro ê, cirendeiro ah
Entra na roda vamos cirandar

Reis e rainhas na lida ao sol
Ganham a vida com próprio suor
Salve a padroeira
As festas, a pesca e a paixão
Tempero e sabor mainha deixou
Herança pro meu dia a dia
A minha folia é lembrada
No Galo da Madrugada
E no Carnaval sou estrela
Meu colorido é axé
No Império da Tijuca
Minha emoção faz tremer a Avenida
Sou a negritude, a música
E a cirandeira tão querida

Salve as Iabás, ora iê iê ô
Saluba Nanã, Odociabá
Sou a ciranda, tenho a melodia
E moro na Ilha de Itamaracá

Salve as Iabás, ora iê iê ô
Saluba Nanã, Odociabá
Povo do samba, eu me chamo Lia
Trago a poesia desse meu lugar

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