Foto: Reprodução / Site Carnavalesco

PRESIDENTE:
Guanayra Firmino
ENREDO:
“A negra voz do amanhã”
CARNAVALESCOS:
Annik Salmon e Guilherme Estevão
BATERIA TEM QUE RESPEITAR
MEU TAMBORIM:

Mestres Rodrigo Explosão e
Taranta Neto
COMPOSITORES:
Lequinho, Junior Fionda
Gabriel Machado, Fadico
Guilherme Sá e Paulinho Bandolim
INTÉRPRETES:
Marquinho Art’Samba e
Dowglas Diniz

Xangô chama Iansã
Que a voz do amanhã
Já bradou no Maranhão
Tambor de Mina, encantados a girar
O divino no altar
A filha de toda fé
Sob as bênçãos de Maria
Batizada Nazareth
Quis o destino
Quando o tempo foi maestro
Soprar a vida
Aos pés do velho cajueiro
Guardar no peito a saudade de mainha
Do reisado a ladainha
São Luis o seu terreiro
Ê bumba meu boi! Ê boi de tradição
Tem que respeitar Maracanã
Que faz tremer o chão

Toca tambor de crioula
Firma no batuquejê
Ô pequena feita pra vencer
Vem brilhar no Rio Antigo
Mostra seu poder de fato
Fina flor que não se cheira
Não aceita desacato

Vai provar
Que o samba é primo do jazz
Falar de amor como ninguém faz
Nas horas incertas, curar dissabores
Feito uma loba impor seus valores
E seja o pilar da esperança
Das rosas que nascem
No morro da gente
Sambando, tocando e cantando
Se encontram passado
Futuro e presente
Mangueira! De Neuma e Zica
Dos versos de Hélio
Que honraram meu nome
Levo a arte como dom
Um Brasil em tom marrom
Que herdei de Alcione

Ela é odara, deusa da canção
Negra voz, orgulho da nação

Meu palácio tem rainha
E não é uma qualquer
Arreda homem que aí vem mulher
Verde e rosa dinastia
Pra honrar meus ancestrais
Aqui o samba não morrerá jamais

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