Foto: Reprodução / Site Carnavalesco

PRESIDENTE:
Flávio Santos
ENREDO:
“Pede caju que dou… pé de caju que dá!”
CARNAVALESCO:
Marcus Ferreira
BATERIA NÃO EXISTE MAIS QUENTE:
Mestre Dudu
COMPOSITORES:
Diego Nicolau, Paulinho Mocidade
Claudio Russo, Marcelo Adnet
Richard Valença, Orlando Ambrosio
Gigi da Estiva, Lico Monteiro e
Cabeça do Ajax
INTÉRPRETE:
Zé Paulo Sierra

Eu quero um lote
Saboroso e carnudo
Desses que tem conteúdo
O pecado é devorar
É que esse mote beira antropofagia
Desce a glote, poesia
Pede caju que dá
Delícia nativa
Onde eu possa pôr os dentes
Que não fique pra semente
Nem um tasco de mordida
Aí Tupi no interior do cafundó
Um quiprocó virou guerra assumida

Provou Porã (Provou!)
Fruta no pé
Se lambuzou, Tamandaré
O mel escorre
Olho claro se assanha
Se a polpa é desse jeito
Imagine a castanha

Por outras praias
A nobreza aprovou
Se espalhou, tão fácil, fácil
E nesta terra
Onde tamanho é documento
Vou erguer um monumento
Para Seu Luiz Inácio
Nessa batalha teve aperreio
Duas flechas e no meio
Uma tal Cunhã-Poranga
Tarsila pinta a sanha modernista
Tira a tradição da pista
Vai Debret! Chupa essa manga
É tropicália, tropicana, cajuína
Pela intacta retina
A estrela no olhar
Carne macia
Com sabor Independente
A batida mais quente
Deixa o povo provar

Meu caju, meu cajueiro
Pede um cheiro que eu dou
O puro suco do fruto do meu amor
É sensual, esse delírio febril
A Mocidade é a cara do Brasil

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Zebotadufero

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