Unidos da Ponte terá enredo sobre a necessidade de cuidar do planeta

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Foto: Divulgação

A Unidos da Ponte já tem enredo para o próximo Carnaval, com o qual a agremiação de São João de Meriti irá lutar pela vaga no Grupo Especial. Desenvolvido pelos carnavalescos Rodrigo Marques e Guilherme Diniz, que retornam à escola após um ano de ausência, e sob o título de “Antropoceno”, a azul e branco levará para a Sapucaí uma profunda reflexão sobre o mundo em que vivemos, notadamente sobre a relação do homem com o Planeta Terra, com destaque para os desafios ambientais que o mundo contemporâneo enfrenta, especialmente no que diz respeito ao uso crítico dos recursos naturais e à exploração desenfreada impulsionada pela visão capitalista predominante.

Neste contexto, a abordagem insustentável tem resultado em impactos devastadores, como a degradação de ecossistemas, a perda de biodiversidade e o aumento das mudanças climáticas. Essa exploração desenfreada não apenas ameaça a estabilidade dos sistemas naturais, mas também compromete a qualidade de vida das comunidades humanas e a sobrevivência das futuras gerações.

Sob a direção artística da dupla de carnavalescos, o enredo desempenha um papel crucial ao evidenciar a urgente necessidade de ações responsáveis. Ao integrar a cosmovisão e os conhecimentos ancestrais dos povos indígenas, o enredo busca fomentar uma nova consciência ambiental que valorize a harmonia entre a humanidade e o planeta terra.

De acordo com Rodrigo Marques, o enredo tem como objetivo despertar conscientizações e incentivar o adiamento do fim do mundo.

“A reutilização de materiais e a conscientização ecológica são pilares fundamentais desta apresentação, que não apenas visa despertar consciências, mas também incentivar uma mudança real para adiar o fim do mundo. É um convite para refletirmos sobre nossas práticas, repensarmos nossos modelos de desenvolvimento e buscarmos soluções sustentáveis para os desafios que enfrentamos. Vivemos em uma época em que a sustentabilidade não é mais uma opção, mas sim uma exigência para garantir a continuidade das futuras gerações”.

Para Guilherme Diniz, a harmonia entre homem e planeta precisa acontecer urgente.

“O enredo, com sua abordagem inclusiva e respeitosa das tradições e saberes indígenas, representa um chamado à reflexão e à ação, convidando-nos a reavaliar nossas práticas e a buscar soluções sustentáveis para os desafios ambientais que enfrentamos. É um chamado para uma nova consciência, onde a harmonia entre a humanidade e o ambiente é prioridade”.

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