Compositores:
Aluísio Machado, Lucas Donato
Senna, Matheus Machado
Luiz Henrique, Thiago Bahiano
Beto BR, Rafael Prates e Renan Diniz
Intérpretes:
Emerson Dias e Grazi Brasil
Sou a guardiã de nossa história
Sou eu, a Tia dona da memória
A Negra Realeza da Serrinha
Mãe Preta, do Jongo, Rainha
De pé descalço piso forte no terreiro
Abro a roda pra mironga de jongueiro
Evoco em versos, Marias guerreiras
A heroica resistência nas trincheiras
Canto a bravura e a valentia
De mulheres que lutaram dia a dia
Vim mostrar o meu valor!
Vovó ensinou, vovó contou
Tenho sangue de Dandara
A nobreza de Benguela!
Sou alteza da favela!
A luta não pode parar
Insistem não vou me curvar
“Eu quero, a bem da verdade”
A tal igualdade… “Sonho meu”
Que o mundo tenha mais respeito
“Sonho meu”
Fazer valer nossos direitos
Livres da mão do algoz
Ninguém vai calar nossa voz
Quem diz que mulher
Não é valente?
Imperiana, presente!
Eu sou raiz, filha desse chão
Resisto a qualquer opressão
Compositores:
Henrique Hoffmann
Chupeta
Jefferson Oliveira
André do Posto 7
Vinicius Ferreira
Victor Rangel
Ronaldo Nunes
Rafael Gigante
Andinho Samara e
Guerra
Participações Especiais:
Gustavo Henrique &
Victor Alves
Intérpretes:
Tinga e
Cremilson Bico Doce
Participação Especial:
Flávia Saólli
Mulher, chegou
A hora de cantar
Por nós… exaltar nosso poder
Mostrar ao mundo resistência
Essência de Madureira
Sou eu mulher de atitude
Maria de Lourdes
Tia Maria jongueira
Viva Jovelina, Tia Eulália
Neide, Vera, Ivone e Olegaria
Serrinha! Feito as guerreiras
De um passado que ensina
A dor e a glória de ser heroína
Nascer, lutar e vencer, é sina
Quilombola, ê Quilombola
Salve! Rainha do Quariterê
Mãe de Palmares
Viva na memória
“Raça” pra não se render
Linda, livre, louca…
Não é favor me respeitar
Mexeu com uma
Mexeu com todas
Seja bem vinda
A se expressar
A nossa voz ninguém
Vai calar
Ao meu povo
Que ainda chora
De saudade
Meu Império
Que não cansa de lutar
Vem cobrar igualdade
(olha o jongo)
Firma o batuque no couro
Que a mulherada mandou
O Império Serrano chegou
Liberdade pra você mulher
Compositores:
Pixulé, Allexandre Valle
Paulo Bispo, Tadeuzinho
Tiago Moraes, Jane ML
João Affonso
João Laranjeiras
Valtinho Cezarão e
Carlinhos Ousadia
Intérprete: Pixulé
“Vem pra roda, menina!”
O jongo mandou
Te chamar
Festa na nossa
“Casa” é assim
Cheia de “flores”
No meu jardim
Vem com a “Tia Maria”
Girar ao vento
Com as “mães baianas”
Rodar a saia
Na passarela do tempo
Com as “imperianas”
“Negras, índias e brancas”
São tantas a trazer inspiração
Na guerra, uma líder, “à Vera”
Carrega a “fé” no coração
(eu sou!…)
Do morro, do samba
Mundana ou Santa
Sou o que eu quiser
Abaixe o dedo
Exijo respeito!
Me chamo mulher!
Segue o jogo
Segue o jongo
Resiste o “Quilombo”
Refúgio da negritude
Corajosas combatentes
Exemplos de atitude
Se a pátria amada
É mãe gentil
É mulher esse Brasil
De “Chiquinhas
Carmens e Dercys”
“Marias” e “Martas”
Floresceram aqui
Sou “luta”, sou “livre”
Sou “louca” e me amo!
No batuque
Dos teus tambores
Canta, “Império Serrano”
Ôôôôô… O meu lugar
É Madureira
Serrinha desce o morro
Empoderada
Salve a mulher guerreira
Compositores:
Marcus Cruz, Kadinho
Romeu, Tuninho
Gilberto Lua
Silvana Aleixo e Maneco
Participações Especiais:
Zeca da Penha
Felipe Nazário
Marcelinho
e Jorge Florêncio
Intérprete:
Nego Martins
Hoje a voz da resistência
Meu Império vem cantar
Entra na roda menina
O batuque já vai começar
Tem jongo
Samba e cultura
Um jardim de emoção
Serrinha, empoderada
Em poesia
Risca forte esse chão
Estrelas iluminadas
Pra sempre
Em nossos corações
Mulher, linda mulher
Seu lugar
É aonde você quer
Somos mães
Baianas e heroínas
Ao som dos tambores
Dda Serrinha
Não, não existem barreiras
Nem preconceitos
Que possam impedir
Sua voz ninguém vai calar
A luta não pode acabar
Uma nova era
Um novo amanhecer
Visando à igualdade
Guerreiras da modernidade
Agora é a “Vera”
Se liga aí, “qual é?”
Nem com uma flor
Se bate na mulher
Chegou a hora
Madureira vem sambar
E dançar com as Yabás
Tava dormindo
O samba me chamou
Felicidade
Cativeiro acabou
Sou Maria do jongo
Tia da liberdade
Imperiana
É a minha identidade
Meu canto é luz, inspiração
Um grito de revolução
Compositor:
Paulinho Valença
Intérpretes:
Igor Vianna e
Nina Rosa
Mulher
Hoje o Império
É o seu lugar
E sua voz, como flor
Que desabrocha
Eem Madureira
Vai ecoar na avenida
Com o meu cantar
Sou Tia Maria
Rainha jongueira
Vem pra luta continuar
Encontrar a paz
E a inspiração
Colher, aprender
Cultivar uma nova visão
Conhecer meu lugar
Neide, Ivone
Vera e Olegária
Frutos do jardim
De Tia Eulália
Um mergulho no passado
A desvendar
Coragem, determinação
Água no tacho
Com pimenta vira arma
Contra a invasão
Segue a prosa
Ao som do meu tambor
Guerreira quilombola
A guerra sem medo da dor
Na fé, heroína
Vou vencendo os espinhos
Abrindo caminhos
Erguendo trincheiras
Com a certeza da vitória
Liberdade e glória
Dou nome a lei
Já posso votar
O empoderamento
Chegou pra ficar
Feminista, revolucionária
Transgressora
Sempre pronta pra lutar
Ôôô meu Império
É samba no pé
Ôôô é beleza
É jongo, é mulher
Singela homenagem
Da Serrinha
Seu lugar
É onde você quiser
Compositores:
Marcão da Serrinha
Vera Alice, Vera Lucia
Edilamar, Carlinhos da Paz
Eduardo Jacaré e Paixão
Participações Especiais:
Marinho, George Giordano
e Dom Fabinho
Intérprete:
Vitor Cunha
Surgiu
O início da nova era
As mulheres
Desta terra a lutar
Serrinha onde ecoam
Os tambores do jongo
A cultura no morro Serrano
Semeada em meu habitar
Na casa da Tia Eulália
Pintou a bandeira
De um povo imperador
Nascia o Império Serrano
Flores no jardim
Desabrocham
Em verde e branco
A madre na fé acreditou
Aos invasores
A Índia não sucumbiu
Dandara o grito
Em Palmares
Tereza o parlamento
Assim surgiu
As heroínas
De Tejucupapo
Na batalha expulsaram
Os holandeses do Brasil
Pátria idolatrada mãe gentil
Sonharam as mãos
De quem lutou
Desejo libertador
E no revirar de sua história
O moderno entra em cena
A real evolução
Nas ruas, nos lares
Uma comoção
Quebrando tabus da religião
A mulher
Diabo buscando igualdade
Ao índio, direito
A aprendizagem
Viva da chama da vida
Acende a esperança
Sejam progressistas
Nas suas andanças
No palco as estrelas
Vão sempre brilhar
Termino essa prosa
Com esse cantar
Hoje, o perfume
Que exala no ar
São das guerreiras
Lugar de mulher
É onde quiser
Chegou o reizinho
De Madureira
Compositores:
Zé Paulo da Viola
Junior Azevedo
Elson Ramires
Neizinho do Cavaco
Beto Rocha
Carlos Lanza e
Samir Trindade
Apoio: Paulo Lopita 77
Intérprete: Gilsinho
Prazer eu sou
Aquela Imperiana
A filha da raiz
A mãe baiana
A flor de um jardim de poesia
Das Neides
Das Ivones, das Marias
Oh Oh oh oh…
Clara luta, liberdade
Joaquinas em trincheiras
Quitérias mata
Adentro heroínas
Empunharam nossa honra
Levantaram a bandeira
Joana é independência
Anita é revolução
Oh! Ana cura feridas
Felipa não solta a mão
Senhoras do quilombo atitude
São Teresas, são Dandaras
Resistência e negritude
Jonga jongueira
Já findou o cativeiro
Empodera todas elas
Que Serrinha é teu terreiro
Tomar as rédeas
Do destino
Saber que nada
Foi em vão
É movimento feminino!
A plenitude em gestação
Ai de nós
Não fossem
Ritas e Silveiras
As tantas
Carmens e Dercys
A luta pela independência
Ser quem quiser
Querer bem mais
Mulher de força
E consciência
Do jongo matriarca
Dda Serrinha
Da Penha a justiça se ouviu
Em Madureira sou tua rainha
De verde e branco
Sou a força do Brasil
É jongo, é caxambú
Dde vó Maria
Samba iaiá… samba iaiá
A voz de todas elas
A frente de batalha
Ecoa no Império
De Dona Eulália
Compositores:
Silas de Oliveira Jr.
José Mário de Oliveira
Junior de Oliveira
Beto Professor
Tuninho Souza e
Erick Macedo
Intérprete:
Sou Maria
A tia
Desse jardim
Onde flores imperianas
Mães baianas
Desabrocham assim
Polinizadas com axé
Empoderadas pela fé
Abro a roda pra saudar
As companheiras
De trincheiras
Vem comigo
Vem jongar
Eu vim de longe
Herança da mãe África
Bebi na fonte
Patrimônio do lugar
Tem sobrenome
Eulálias, Elanes, Ivones
Lugar de mulher
É onde ela quiser
Nas guerras
Defendendo nossas terras
Ativistas nas conquistas
Por liberdade
E igualdade
Revolucionárias
Em todas as áreas
Submissas apenas à justiça
No Império, nas favelas
Guerreiras como elas
A batucada
Dda Sinfônica arrepia
Tem presença
Feminina, contagia
Traz swing pra passista
Dizer no pé
Na harmonia
Quem nos guia é mulher
Compositores:
Sérgio Mineiro
Alexandre Xuxu
Ribeiro e
Gilmar da Semente
Intérpretes:
Alexandre Xuxu
e Preto Benezinho
Como ouro
Lapidado das Gerais
Vim pra Serrinha
E jamais saí
No batuque
O reizinho vi nascer
A origem de todo poder
Feliz da vida
A “grande dama” a cantar
Sempre aguerrida
Num reinado de invejar
Nossas mães baianas
Lutando até o fim
Frutos de um lindo jardim
São finas flores
Da raça brasileira
Imperianas de fé
Guerreiras
Quem disse
Que existe lugar ideal?
O direito de ir e vir
É constitucional
Quero colo mãe
Quero a liberdade
Busco o meu lugar
Viver com dignidade
Sou sua filha mãe
Eu falo sério
No jongo
Do quilombola
Sou raiz
Eu sou Império
Os quilombos
As convocam para a luta
Dandara quer o fim
Da escravatura
Anita, de alma republicana
A busca da igualdade
De quem ama
No Tejucopapo
O buraco é mais embaixo
Água fervente e pimenta
Nenhum holandês aguenta
Qual é? Ruim da cabeça
É quem duvida da mulher
São bravas heroínas
Soberanas
“Claras e Martas”
A serrinha te aclama
Vem exaltar
O mundo é delas
Pode acreditar
Deixa pulsar
Correr sangue
Em suas veias
Não pare de sonhar
E ter fé
Meu São Jorge
Te proteja
A luta é minha, é sua
Respeita mané
Lugar de mulher
É onde ela quiser
Compositores:
Agenor de Oliveira
Elmo Lage e
Rogério Batalha
Intérprete:
Serrinha
Batuque forte
Qque ecoa no ar
Para entoar
O jongo de Tia Maria
Eu sou mulher
Imperiana, mãe baiana
Porta-bandeira
A suburbana flor
Que desabrocha
Em Madureira
Eu sou brasileira
Rrainha guerreira
Sou índia, sou negra
Revolucionária
Não fujo à luta
A dor, à pedreira
A minha essência
Não será aprisionada
Dandara e Tereza
Dde Benguela
Na conquista a liberdade
Leolinda vira fera
Rita lee, Neide
Marta, Leila e Clara
E o laiá laiá
Da eterna
Dona Ivone Lara
Abre a roda Tia Eulália
E chama Maria da Penha
Todas vêm para lutar
Na batalha mais ferrenha
Lugar de mulher
É onde ela quiser
Lugar de sambar
É em todo lugar
O Império chegou
Levantando poeira
E a vez da mulher
Será sempre a primeira
O meu Império
É canto de luta
Celeiro de bambas
Raiz de verdade
Na passarela
Vai passar a resistência
Empoderada a clamar
Por liberdade
Compositores:
Rô Barcellos
Jurema Batista
Orlandinho da Conceição
Ocimar
Luiz Carlos D’avenida
Dimas Mello e
Ita Ribeiro
Intérpretes:
Tem-Tem Sampaio
e Bia Lopes
Mulher, mulher, mulher
Um brado
Retumbante… ecoará
Para nossas
Heroínas… exaltar
Salve Eulália
Ivone e Neide
Damas do Samba
Vera comanda
Nosso jardim de bambas
Viva as Marias… Clara
Quitéria e Camarão
Destemidas
Na defesa da nação
Madre Joana e
Anita Garibaldi
Fé e resistência
Pioneiras da nossa
Independência
Toca o agogô
Bate o candongueiro
Dandara e Benguela
Eram “luz” no cativeiro
Tempos modernos
A luta pela igualdade
No feminismo
O direito a liberdade
Nísia Floresta
E modernistas geniais
Lindas defensoras
Das causas sociais
Salve Rita Lee
Mutante ativista
Chiquinha Gonzaga
Carmen Miranda e Dercy
Grandes estrelas
Arte é resistir
A rainha Marta
A rede balançou
Maria da Penha
A dor em lei transformou
Empoderada…
Violência jamais
Mulher brasileira
Submissa nunca mais
Guerreira-jongueira
Seu lugar é onde quiser
Na Serrinha ou no asfalto
Brilha a “nova” mulher
Sou Tia Maria
Pro nosso poder vozear
No meu Império
O coração libertar
Compositores:
Zé Mauro Silveira
e Luiz Henrique Paulista
Intérprete:
Guerreira, idealista
Superou diversidade
Minas Gerais
Ficou pra trás e saudade
Trocou por sonhos
De justiça de liberdade
Tia Maria do Jongo
Serrinha raiz
De puro sangue verde
Tia Eulália, Ivone Lara
Coimbra, Neide
O show vai começar
Roda baiana
Tem mulheres bambas
Ô abre-alas
O Reizinho vai passar
Eu sou Império
Não posso negar
Agora é a Vera
Minha bandeira é o social
Vim pra avenida
Lembrar neste carnaval
Que a consciência
Esta em cada um de nós
Mulheres negras
Superam barreiras
Na luta
Se tornam guerreiras
Pois ser mulher
Nunca foi tarefa fácil
Sobreviver
Permitiu aos ideais
Conquistar direitos
Reivindicados
Eem nosso enredo
Emponderadas
No esporte e na arte
Encontram um horizonte
Pra voar
Para os seus sonhos realizar
Neste universo libertador
Heroínas mostraram
Seu valor
Se a dor entra em cena
Vai cumprir a pena
Quem agride a flor
Lugar de mulher
É onde ela quiser
A luta é de classe
Na tribuna e no lar
Mulher brasileira
Em primeiro lugar
Compositores:
Jorge Camarão
Heitor
Celso, Chuchu
Jorge Bomba e
Miranda
Intérprete:
Rompi barreiras
Lutei nas guerras
Subi aos palcos
Brilhei nos teatros
E nas passarelas
Politicamente alcance
Buscando
Meu lugar ao sol
Na senzala
Um jogo eu girei
Venci na ciência
E no futebol
É que o tempo
De Maria já passou
Somos Marias
Com determinação
Esse legado
Vem mostrar
O nosso valor
Somos o elo
Dessa evolução
E hoje mulheres guerreiras
Maiores estrelas
Nesse cenário imperial
Frondosas crescendo
Avante nesse mundo atual
Vencendo através dos tempos
Trouxe o “empoderamento”
És o enredo do meu carnaval
Chegou a hora
Desse mundo
Se encantar
Com essa história secular
Lá vai Maria
Nessa avenida
O Império vem contar
Esse belo caminhar
Nesse dia de folia
Compositores:
Rogério Silvestre
e Rafael Toledo
Intérpretes:
Rogério Silvestre
Rafael Toledo e
Marciana Toledo
Mulher, mulher, mulher
Seu lugar é onde você quiser
Mulher, mulher, mulher
Seu lugar é onde você quiser
Império!
Império das “emponderadas”
Mulheres de tanto fazer
São donas da arte da vida
E sem elas não dá pra nascer
Marias do jongo, Quitéria
Lenk, Clara e Camarão
Joaquina, Felipa e da Penha
Pena dura não levante a mão
Heroínas do Tejucupapo
Em mil seiscentos
E quarenta e seis
Sem refresco
E pimenta no olho
Venceu o soldado holandês
Dandara defendeu Palmares
Anitta lutou pra valer
Leolinda “A mulher do Diabo”
Quebrou tabus
Pro Brasil crescer
Na Bahia foi Madre Joana
Que resistiu
Ao hostil português
Sua vez!
Sou mulher com orgulho
Sou mulher pra valer
Sou mulher de respeito
Na história vim pra vencer
Império!
Modernas à frente
Do mundo
Bertha Lutz
Pagu, Rita Lee
Doutora Nise
Ffalou da loucura
Sem preconceito
Se arriscar por aí
“Liberdade
Tem toda mulher
De voar
Num horizonte qualquer”
Escreveu Cecília Meireles
A mulher que sabe
O que quer
Tem Dercy
Tem Chiquinha Gonzaga
Carmem Miranda
E Marta do futebol
Ivone Lara e Neide Coimbra
Na casa de Eulália
Brotou carnaval
Nos jardins
Do Império Serrano
É mulher quem manda
E que faz sambar
Não se espante é contagiante
A mulher nasceu pra cantar
E sonhar
Sou mulher com orgulho
Sou mulher pra valer
Sou mulher de respeito
Na história vim pra vencer
Compositora e
Intérprete:
Cláudia Monteiro
Meu canto hoje
É de liberdade
E pra celebrar
Tantas Glórias
Joanas, Terezas, Dandaras
Mudaram o curso
Da história
Sou Tia Maria do Jongo
E as vozes
Que inspiram meu canto
São delas: Marias, Leolindas
Dercys, Ritas, Martas, Pagus
Mulheres que escolhem
Seus voos
Seus sonhos
Seus risos, seus prantos
Seus próprios destinos, lugar
Aonde desejam pousar
Vem ver
O Império hoje vem mostrar
Que o lugar de mulher
É onde ela quer estar
É onde ela bem quiser
Na arte, ciência, luta, futebol
Mulher só quer o seu direito
De não sofrer mais preconceito
De ter o seu lugar ao sol
Eulália, o berço
Do Império que traria
A Dona Ivone Lara pra folia
A fé da Cigana Guerreira
E Vera como nossa guia
Tambores da igualdade
Ecoam na cidade
Pra nos lembrar, mulher
Nosso lugar é onde
A gente bem quiser
O céu abençoou
O povo disse axé
O samba mulherou
Império é força e fé
O céu abençoou
O povo disse axé
O samba mulherou
Império é toque
Brasileiro de mulher
Nas honras dos
Muitos tapetes vermelhos
Do chão batido dos terreiros
Mulher nasceu pra brilhar
O Império, com minha voz
Hoje ilumina
Mulher escolhe sua sina
Mulher escolhe seu lugar
Tambores da igualdade
Ecoam na cidade
Pra nos lembrar, mulher
Nosso lugar é onde
A gente bem quiser
O céu abençoou
O povo disse axé
O samba mulherou
Império é força e fé
O céu abençoou
O povo disse axé
O samba mulherou
Império é toque
Brasileiro de mulher
Locutor nas escolas de samba do Rio de Janeiro.
Analista de Sistemas, Jornalista (RG 39675/RJ).
Radialista, Compositor e Intérprete.
Repórter do site Carnaval Carioca.