Compositor:
Gabriel Melo
Intérpretes:
Dominguinhos do Estácio
e Leozinho Nunes
Eu ainda era menino
A luz de um
Nobre destino
O dom de
Tocar corações
E você era menina
Suspirando poesias
Entre versos
E estações
Quando a mão
Do grande professor
Nosso caminho
Em ouro enfeitou
Fui da Ribalta
À Avenida
Você tão linda
Foi cenário de amor
(Lá lá lá lá lauê)
Fiz da orquestra
Da folia
Manequim
Das fantasias
Que João
Noutro tempo rasgou
Pega na saia rendada
Pra ver o que eu vi
Espelho da raça
Encarnada…
Xica e Zumbi
E descobrir novos
Brasis na identidade
Canta Salgueiro ô
Salve a Mocidade
Lembro que
O imperador
Me levou pra ser
Rei em sua Assíria
Amanheceu e nós dois
Fomos uma só voz
No altar da Bahia
Brilhei…
No seu palco iluminado
Dancei…
Sabiá cantou
Meu apogeu
Numa derradeira
Serenata
Sonhei com Dalva
E fui morar com Deus
Seu samba
Nascendo no morro
Ecoa do povo
E ressoa no céu
Desperto em
Seus braços de novo
No mais belo traço
Da flor no papel
Se a saudade
É certeza
Um dia a tristeza
Será cicatriz
Eterna seja
Amada Imperatriz
Vem me encantar
Volta pro seu lugar
Seu manto
É meu bem querer
E lá do alto o pai
Maior mandou dizer
Quem viveu
Pra te amar
Seguirá com você
Compositores:
Me Leva, Gil Branco
Gabriel Coelho
Luiz Brinquinho e
Renne Leme Filmes
Participações Especiais:
Francisco Ribeiro e
Antônio Crescente
Intérprete:
Wander Pires
E se a saudade
Fosse poesia
Quem dera reviver
Aqueles “dias”
O doce subúrbio
Do compositor
Versos de asfalto
Que o destino abraçou
Dos “Ramos”
Onde brotaram
Artistas geniais
Inspiração
De outros carnavais
Pra ver o meu povo
Sorrindo… Arlindo
Abre a cortina
A minha luz
Ainda reflete
Na ribalta
Se a vida
É um enredo
Que anuncia
A fantasia
Veste a batucada
Preto Velho Benedito
Terra do jacarandá
Pega no ganzê
Pega no ganzá
Negritude deu o tom
A voz da liberdade
Chica da Silva
Tem bravura
De Palmares
Vera Cruz é
Santa Cruz
Navegante descobriu
A festa do divino
Meu rio coloriu
No axé do Gantois
Brilha uma
Estrela Guia
Fiz bater forte
O tambor da academia
Quando o
Verde-esperança
Em cada traço meu
Encontra a paz
Bordando sonhos
Em alegorias
No trem da alegria
De tempos atrás
“Quem dera”…
Que a vida fosse
Uma “estrela”
Que ilumina
Reluzente como
A luz do dia
Linda feito
O canto de um sabiá
No meu lugar…
Vi meninos
Desenhando tanta
Emoção
Brasilidade
Refletida no espelho
Realeza de um tal João
Se tu és colombina
Eu sou teu arlequim
Imperatriz…
És o meu grande amor
A vida quis assim
Poder te reencontrar
E relembrar
Aquele tempo
Que passou
Se tu és colombina
Eu sou teu arlequim
Imperatriz…
És o meu grande amor
A vida quis assim
Poder te reencontrar
A tua herança
Jamais se apagou
Compositores:
Moisés Santiago, Aldir Senna
João Paulo, Wilson Mineiro
e Guilherme Macedo
Participação Especial:
Mariano Araújo
Intérpretes:
Marquinho Art’Samba e
Tuninho Junior
Abro a cortina
O palco
Dá luz à vida
A bela arte
De um sonhador
Gênio da cultura
O artista
Que o grande
Destino reservou
No mestre
O espelho
Dos seus sonhos
Forjado pelo chão
Da Academia
Despontou no céu
Da Mocidade
O talento
Em alma pura
Brasilidade
E fez-se o destino
Do Arlindo imortal
Traçado o caminho
Do seu carnaval
Na Leopoldina
Sua estrela
Fez brilhar
(Êh Bahia)
Êh Bahia
Êh magia
Tem feitiço
E candomblé
Tem axé do Orixá
Mãe baiana
Pra benzer
Pregoeiro a gritar
Quem vai querer?
Quem vai provar?
Nos trilhos
Da felicidade
Por toda cidade
Deixou seu legado
Cantou Lálá
Lalalaia
(Lamartine)
lalalaia
No canto
De um sabiá
Do sertanejo
O clamor
Xica da Silva
É a sedução
Na cor
Estrela Dalva
Voz que encantou
Hoje você é saudade
Eternizada
Em meu pavilhão
Amor de verdade
Carrego no peito
Esse amor sem igual
Arlequim do carnaval
Eu vi…
Meninos eu vi
Essa história
É real… Eu vivi
Na luta
Por cada vitória
Nos braços de Ramos
Arlindo e Luiz
Coroando
A Imperatriz
Compositores:
Josimar, Rômulo Meirelles
Maurício Maciel, Mito Bahia
e Neto
Intérprete:
Emerson Dias
De um samba
Que nasceu
Na minha escola
Trago versos
Pra essa história
Que eu vi
E vou contar
“Deixa eu ler
A sua mão menino”
Vejo a arte
Em seu destino
Erudito e popular
Ah… pro anjo
Barroco o teatro
É inspiração
Lá, encontra o amigo
O professor
Na criação
Foi “salgueirar”
E inovou
Com os heróis
Da negritude
Que a história
Não contou
Vem cá Brasil
Salve a Mocidade
Do romantismo
Tanta brasilidade
“Descobriu”
O seu país
E a cultura popular
Nossa terra
Nossa gente
Os encantos
De um lugar
Onde canta o sabiá
Onde canta o sabiá
Com o rei de Ramos
Um dia, nasce
A parceria
A nossa estrela
brilhou
O canto de fé
E magia
Louvando a Bahia
“Trazendo a noite
Na cor”
No trem da alegria
Vou embora
Lamartine ainda mora
Em nossos corações
Dalva rainha teatral
Estrela
Do meu carnaval
Saudade
Das suas canções
Ao som da minha viola
Um pandeiro
Um tamborim
No esplendor
Vem minha escola
Desde Arlindo é assim
João Trinta
Viu no mestre
A inspiração
E eu na dona
De cada batida
Do meu coração
Como é bom te ver
E te abraçar
Sambar com você
Que me viu chorar
Mas tudo passou
Foi só dor de amor
A minha
Imperatriz
Voltou
A minha
Imperatriz
Voltou
Compositores:
Artur Cardoso
Julinho Essepê e
Rafael Laurentino
Intérprete:
Leonardo Bessa
Uma história
De amor
E de descobrimento
No subúrbio nasceu
Ih gente…
Um menino conheceu
O desejo
Mais sublime
Da criação
Lá… Lá lauê
Martin Cererê
Fez do romance
Sua novela
Desenhista
Sentinela
E de Pamplona
Um desejo surgiu
Moldura majestosa
Do Brasil
Bordou um nobre
Estandarte
Numa obra de arte
Pra eternidade
Pintou no espelho
A fantasia
Com toda energia
Quilombola
Existência
Chica da Silva
És fidalguia
“Dona Beja”
Feitiçaria
Exaltou os deuses
Da Bahia
Marejou o olhar
De enorme emoção
Independente
Da motivação
Foi encantar
Em outra agremiação
Marcou encontro
Na serpentina
Pierrot e Colombina
Oh… Dalva
Canta o sabiá
Nessa folia
Que ainda
Não chegou
Em meio a esse
Povo sonhador
Enxugue o pranto
Seu Luiz mandou
Enxugue o pranto
Nosso Rei decretou
“E vou-me embora
Nesse trem
Da alegria”
Verde, branco
E dourado
Ser feliz um dia
“E vou-me embora
Nesse trem
Da alegria”
O seu nome
Consagrado
Arlindo arlequim
Dessa folia
Compositores:
Nino Smith
Diogo Silva
Dr. Paulo Larré
Cosme Vagareza
e Fábio Ramos
Intérpretes:
Nino Smith e
Marquinho 10
Reluzente
No teatro
Da avenida
Anjo barroco
Ouro do Municipal
“Vem cá menino
Deixa eu ler
A tua mão”
E na linha
Do destino
Bordou uma nação
Requinte
Cenários de encanto
Luxo sem igual
Na academia
Um “Chico” é rei
O sonho do artista
Realidade
Xica da Silva
Para eternidade
De aprendiz
Foi professor
Exaltando
A africanidade
E um Brasil
“Descobre”
A sua arte
De todas as cores
E raças
Fez seu
Estandarte
Arlequins
E Querubins
No divino
Foi buscar
A primeira
Estrela guia
A brilhar
Num celeiro
De poetas
Fez história
Colheu as “rosas”
Da vitória
Caô meu pai
Caô meu bem
Vim da Costa
Do Marfim
Ver o que
A Bahia tem
Caô meu pai
Meu pai Xangô
A estrela
Dalva brilha
Nessa noite
De esplendor
Caô meu pai
Caô meu bem
Vim da Costa
Do Marfim
Ver o que
A Bahia tem
Caô meu pai
O futuro Deus dirá
Sempre dez
Eterno Trinta
“Um canto
Se ouve no ar”
Vou me embora
Imperatriz
Vou no trem
Da alegria
No meu sonho
Tão feliz
Ramos foi
A minha vida
Peço a
Nossa Senhora
Pra abençoar
Que a força
Da sua presença
Seja sempre
Meu olhar
Compositores:
Vicentinho, Juradir
Tico da Mikinha
Alanzinho Venâncio
e Flavio Martins
Intérprete:
Flavio Martins
No teatro
Tudo começou
Fora dos palcos
Mas um brilho genial
Menino veja
Que grande destino
Está escrito
Será Rei no Carnaval
De vermelho e branco
Onde o negro
Se orgulhou
Independente também
Teve o apogeu
Foi aí que cupido
Drummond lhe flechou
Promoveu a união
E o gênio se rendeu
Uma história
De amor
Quem viveu
Me contou
Encheu de orgulho
Toda Leopoldina
Arlindo Rodrigues
Feliz com a Imperatriz
Estilo Pierrô
E Colombina
Mostraram o mundo
O que a Bahia tem
Magia, Capoeira
E Candomblé
E o meu querubim
Ao som de Lalá
Em Ramos fincou
A raiz
Deu Grife
A Imperatriz
Brilha no céu…
A estrela
Dalva de Oliveira
Até hoje ecoa
O seu cantar
Aonde já cantou
O sabiá
E na roda da vida
Com os pavilhões
Encantou na avenida
Inovações
O legado do artista
Se fez valer
E um aderecista
Viu florescer
Compositores:
Fred Landa, Rodrigo Carioca
Bico Doce, Eduardo Nikima
e Marcello Ramos
Intérprete: Bico Doce
Menino
Que grande destino
Reservaram pra você
(La la la la lauê)
Abriram-se as portas
Do Municipal
Arlindo…
Um artista genial
Fiel companheiro
Do velho Pamplona
Revoluciona
Os contornos
Do carnaval
Negritude reina
No Salgueiro
De passo marcado ôôô
Em Padre Miguel
A estrela brilha
Ao som
De uma sinfonia
Um novo Brasil
Despontou
Vem pra Ramos
Menino, seu lugar
Desenhar a coroa
Dar a Rainha
Seu primeiro reinado
Um Rei de verde
Branco e dourado
Tão bela…
O romantismo
Nos bordados
A elegância
Dos brocados
Revelam outras
Faces da nação
Temas da cultura
Popular
O Modernismo no ar
E agora junto a ti
Vou realizar
O meu antigo desejo
Você é o enredo
Da Imperatriz
Inspiração
A luz do espelho
Pra eternidade
Novos “Trinta”
Vão surgir
Onde canta
O sabiá
Só dá Lalá
Canta minha
Imperatriz com Dalva
Imagens, desfiles
Memórias
Salve, Arlindo
Sua arte é
Nossa história
Compositores:
Juruna Zona Sul
Carlos Cesario
Almir Há Há
J. Santiago e
Jose Soares
Intérprete:
Rogerio Santos
La, la, la
La, la uê
Fala
Martim Cererê
Virou mania
Da nosssa escola
Trilha sonora
Da novela na TV
Nos versos
O destino foi menino
Futuro surgindo
No Municipal
Dominou cenografia
A parceria
Com Pamplona
Uma nova dimensão
O desfile ganhou
Cenas teatrais
Seu talento
Foi alem
Da imaginação
Brilhou na estrela
De Padre Miguel
Brindou o ceu
De felicidade
O descobrimento
Do Brasil
Encheu de orgulho
Toda Mocidade
Canta o sabiá
Lamartine e Dalva
Vem cantar
Tudo que o patrono
Sempre quis
Arlindo Rodrigues
Na Imperatriz
Uniu o romantismo
Ao modernismo
Cultural
Revelou
Joãozinho Trinta
O genial aderecista
Em Ramos espalhou
A confiança
E a esperança
Floresceu em
Todos nós
Com atitude
Retratou a negritude
Personagens imortais
Da nossa história
O que a Bahia tem
Inesquecível
Carnaval
Na passarela
Canto forte anuncia
Emoção contagia
Esse palco iluminado
Chegou a hora
O povo solta a voz
De corpo e alma
Muito obrigado
Compositores:
Sandro Nery, Márcio Pessi
Rolnaldo Yllê, Erick Abido
e Afonsinho BV
Intérpretes:
Carlos Júnior e Ronaldo Yllê
Vem cá menino
Me dê a mão
Veja o destino
Que o divino
Reservou
No figurino
Um artesão
Um estilista
Um artista sonhador
Quando o subúrbio
Vira história
De novela
Estampado pela tela
Se espalhando no país
Talento nato
Nos cenários do teatro
Logo vai chegar
Em Ramos coroando
A Imperatriz
Salve fevereiro
Um mestre pra seguir
Samba em vermelho
Reflete no espelho
E atinge o coração
Novos ares
Um Brasil inteiro
Para descobrir
Carnaval é alma
E emoção
Brilham olhos
Arte do povo
Nasce o gênio
Anjo barroco
As imagens
São poesia
O samba é a mais
Perfeita fantasia
À luz de Luiz
Nos levou à Bahia
Tão bela e formosa
Nos balangandãs
Quem não foi
Simbora no trem
Da alegria
Com la la Lamartine
Nas manhãs
E o som dos sabiás
Se encontram por aí
Com a Estrela Dalva
A refletir
Na eternidade
Luminosidade
Carrega o amor
Tão lindo abraço
O traço que
Arlindo Rodrigues
Deixou
Vi o rio amanhecer
De verde e branco
E o povo acompanhar
Meu canto
A Imperatriz voltou
É a Leopoldina
A sorrir
Ninguém me contou
Meninos eu vi
Compositores:
Drummond, Flavinho, Frank
Leila T. Serpes e Salgado Luz
Participações Especiais:
Ronaldo Poeta e
Luizinho das Camisas
Intérpretes:
Wantuir e Pitty di Menezes
Meninos, eu vi
O Sol de um
Brasil gigante
Brilhante nos olhos
Do artista
Vem ver Cererê
Vem ver…
Nas mãos
Que o destino
Unificou
A mais bela
Forma de expressar
O dom que em cena
Se moldou
Magia no AR LINDO
Mar de fantasias
Sonho partilhado
Arte que transborda
Em nascente
Xica e Chico-Rei
Negros coroados
Apenas uma história
Diferente
Lá vai ele
Peito aberto
Meu amor
No rastro
Da estrela
Caminho de luz
Escreveu
Brasilidade
Com a sua
Identidade
Nesse chão
De Vera Cruz
Onde canta o Sabiá
Tracei teu caminho
No Reino de Ramos
Vestindo o Barroco
Em verde e branco
Ê, Bahia Ê, Bahia
Gira na barra
Da saia
Guia e espelho
De prata, agô
Vem no trem
Da alegria
Cai no samba
Morena
Teu gingado
Não nega a cor
“Saudade
Hoje você
É Carnaval”
No palco
A cortina
Se fechou
Mas seu legado
O mago perpetuou
Sou o Rei
Desse lugar
Pra eternidade
Em cada coração
Que é Imperatriz
De verdade
Ó, mestre Arlindo
No céu a brilhar
“Voltei”
Só pra te
Consagrar
Compositores:
Tião Pinheiro
Alexandre Moreira
Carlos Kind
Bruno Castro e
Vitor Hugo
Participação Especial:
Guga
Intérprete:
Zé Paulo Sierra
Desabrochou em cor
Sonho de arlequim
Sou o Brasil
De Arlindo
Saudade
Do meu querubim
Que bom
Te reencontrar
No Theatro
De nobreza
O talento
A despertar
Emoldurar
Cenários de beleza
Foi seguindo
O seu destino ô
Encarnado de vermelho
Encantou a Academia
Refletiu nosso país
No espelho
E ergueu
Nossos altares
Da senzala
De Palmares
Personagens imortais
Voz de pretos ideais
Se redescobriu
Contando a saga
Das caravelas
A arte seduziu
Outros gênios
Da aquarela
Em seu traço
Mais bonito
Desenhou
O meu caminho
Desejo
De Rei Luiz
Na corte
Da Imperatriz
Quero sambar
Onde Dalva
Estrela mora
Com os deuses
Da Bahia
Onde fiz história
Só dá Lalá
Num céu dourado
Verde e branco
Onde canta
O sabiá
Eu canto
Êêêê…
Vai meu menino
O futuro
Ainda é seu
Já fui seu mestre
E aprendiz
Voltei pra ser
Feliz
Compositores:
Jorge Xavier
Edson Marinho
Hugo Bruno
Maninho do Ponto
e Dudu Miler
Intérprete:
Tinga
Ah! Um nobre “ar”
Ventou pra cá
E trouxe a brisa
Na varanda
Oh… Imperatriz
Abre a janela
Que a emoção
Deseja entrar
Foi o Rei de Ramos
Quem lhe deu
Luxo e riqueza
Aura de princesa
Com coroa e galardão
E chamou o artista
Pra faze-lá
Inspiração
Meninos eu vi
E vivi pra contar
Lá lá lauê
Primazia em cada ato
Lá lá lá lá lauê
Fez da pista
Seu teatro
Entre confetes
Serpentinas
E Pamplona
Toda arte
Que aprendeu
Revoluciona
Zum zum zum
Zum zum zum
Seus tambores
Tem magia
Capoeira mata um
Salve os deuses
Da Bahia
Nêga Xica
De escrava à sinhá
Água de cheiro
Pra ioiô
Pega no ganzá
Descobre o Brasil
Por olhos azuis
Mistura alma índia
Pele negra: Vera Cruz
Me faz viajar
Por onde canta
O sabiá
Eu pude ver
Nesse palco iluminado
O artista inspirado
Na estrela da canção
Seja louvado
O mestre de João
Voltei meu povo
Vim no trem
Da alegria
Na bagagem fantasia
Pra regar minha raiz
Sou eu semente
De um jardim infindo
Cultivado por Arlindo
A preferida
Rosa de Luiz
Imperatriz
Rainha divina
Da Leopoldina
A minha metade
A Deus em oração
Eu peço
Leva meus versos
E a minha saudade
Compositores:
Meio-Dia da Imperatriz
Hélio Porto, Alfredo Júnior
Marcolla e DVD Cestas
Intérprete:
Evandro Malandro
Destino
Na catimba
Da canção
Que ousou
Em ler a mão
Pra que o poeta
Decantasse a raiz
Só quero agradecer
Ter nascido
Imperatriz
Nas voltas
Que o mundo dá
A poesia faz capela
Pro talento
Que surge
No Municipal
Um bom aluno
Aprimora o ensinamento
Nossa arte nunca foi
Parte vil
Da nossa história
É Chica, é Zumbi
Um novo porvir
O negro debutando
A glória
Carnaval
Na sua essência
É docência na escola
Vera Cruz se descobriu
Nosso mestre conduziu
Um cortejo quilombola
Sabiá… Liberdade
É um poema
Em teu cantar
Lalalá… no erudito
A sinfonia popular
Ê Bahia… reluzente
Como a luz do dia
Vou me embora
Vou no trem
Da alegria
Encontrar
A estrela Dalva
A vedete principal
Oh saudade, oi
Hoje você é carnaval
No meu pavilhão
Nossas estrelas
Vão brilhar
Pra eternidade
Minha gratidão
Eu canto Arlindo
Pra matar
Essa saudade
Quem não sabe
O que é amor
E as lições
De seu Luiz
Não sabe
O que é
Imperatriz
Compositores:
Jeferson Lima
Marquinho Lessa
Henrique César
Chiquinho Mestre-Sala
e Jorge Goulart
Participações Especiais:
Tuninho Professor e
Chico de Belém
Intérprete:
Nêgo
Lá lá lá lá lauê
Um samba, um destino
De um jovem
Menino do Municipal
Pelas mãos
De um mestre aprendeu
Conheceu o Carnaval
Logo desfilou
Na academia
E bordou em fantasia
Seu talento genial
Histórias escondidas
Inglórias…
Se tornaram notórias
Irmanadas na cor
Zumbi foi Rei
Chica da Silva
Foi amor
Semearam liberdade
Qual perfume
De uma flor… ô
Linda aquarela
Sua arte em cada
Tela encantou
Um dia
Independente
Mostrando a sua
Identidade
O teatro o seduziu
Descobriu o Brasil
Sua brasilidade
Mais tarde
Luizinho Drumond
Deu o tom
Ao nobre artista
Em Ramos
Na Leopoldina
A vida destina
Tantas conquistas
E lá no céu
Um lindo matiz
Brilham estrelas
Saudando Luiz
O povo vibrando
Joãozinho sorrindo
Cantando Arlindo
Na Imperatriz
Quem vai querer?
Quem vai querer?
Só dá Lalá
Até o amanhecer
Onde canta
O sabiá
Canta Dalva
De Oliveira
Meninos, eu vivi
Feliz…
A vida inteira
Locutor nas escolas de samba do Rio de Janeiro.
Analista de Sistemas, Jornalista (RG 39675/RJ).
Radialista, Compositor e Intérprete.
Repórter do site Carnaval Carioca.