Compositores:
Paulinho Bandolim
Guilherme Sá e
Edgar Filho
Intérprete:
Bico Doce
Clamo a presença
Dos ancestrais
Arde a chama
Na Candeia
A luz
Dos seus ideais
Livre…
O samba faz escola
Manifesto no terreiro
Sou Quilombola
Vou de pé no chão
Resgatar a pureza
Dos meus carnavais
O novo pavilhão
Foi Oxum quem bordou
De dourado e lilás
Vem maracatu
Do caboclo lanceiro
Dança o caxambu
Jongueiro
Saravá lundú
Afoxé, capoeira
No rabo de arraia
Não leva rasteira
Puxa o partido
Pro mestre versar
(Candeia)
Firma na palma da mão
A noite inteira
Risca no amoladinho
(ioiô)
Ô iaiá, vem mexer
Com as cadeiras
(Vem sambar)
Sou da arte
Negra sentinela
Um quilombo
Em cada favela
Contra toda forma
De opressão
Sou a poesia
Sem mordaça
Tambores
Em dia de graça
Heróis e heroínas
Da Abolição
Sou o canto forte
De Palmares
A vibrar pela cidade
Um grito sufocado
A resistir
Inspiro a verdadeira
Liberdade
Valeu, Zumbi
Quem leva
A noite na cor
De verde e branco
É rei…
Mostra seu valor
No Império da Tijuca
Negritude é lei
(Negritude é lei, é lei)
Compositores:
Alexandre Moreira
Elson Ramires
Tião Pinheiro e
Samir Trindade
Intérpretes:
Zé Paulo Sierra
e Marquinho Art’Samba
Vamos defender
Nossos ideais
Os tambores
Dos ancestrais
Resgatar as raízes
O povo
Não vai sucumbir
O morro
Tem que vencer
E apagar
Nossas cicatrizes
Chega…
De falsa filosofia
Filhos da academia
Deturparam o meu valor
Sambista…
Hoje não é mais artista
Chora no canto da pista
O compositor
Gira baiana
Mulher guerreira
Sou manifesto – Candeia
Respeito à Velha-Guarda
Nossos Zumbis e Dandaras
Mestre-sala e
Porta-bandeira
Preto é muito mais
Que uma cor
A cultura Nagô
Se une e congraça
Que o dia de graça
Traga, enfim, a paz
E se juntem
As lágrimas
Dos Orixás
Tem capoeira
Tem lundu
Jongos e maracatus
Ioiô e iaiá
Sangue retinto
Desse país
Sem memória
Abre a roda
Que a história
Vai passar
Hoje…
A Formiga mantém
Acesa a chama
É meu Quilombo
Verdadeira
Escola de samba
Ago iê ora yê yê ô
Com seu talento
O negro vai a luta
Ago iê ora yê yê ô
É fundamento
Império da Tijuca
Compositores:
Gabriel Machado
Manoel Neto
Juliano Centeno e
Leandro Gaúcho
Intérprete: Nêgo
Axé…
Salve a quilombola
Caminhada
Venho com fé
De alma lavada
Será que o samba
Está em nossas mãos?
Meu verso, é sangue
De preto e não
Tá no mercado
Negro partideiro
Não manda recado
Não se vende
A qualquer ilusão
Quero um novo manifesto
Um pergaminho
Quilombo que refez
Nosso caminho
Um sonho com a benção
De Candeia
Faz meu Império
Hoje a sua bandeira
Afoxé ô gira
Na roda lundu
Ginga jongueiro
Maracatu… pé no chão
Onde a herança fez lugar
Capoeira, Capoeira
(Ê baiana)
Mãe De Santo
Manto, canto e oração
Se fez enredo
Da canção
A negritude
Em minha vida
Nas mãos do povo
A “Apoteose”
A “arte”, o ideal
Um samba
Enredo imortal
Cicatrizando a ferida
Quilombo da batucada
Na avenida escravizada
Quilombo vem mostrar
O seu lugar
A Formiga é igualdade
Da raiz um estandarte
Kizomba aos heróis
Da liberdade
Eu sou Império, agô
Um canto negro ecoou
O ressoar do meu
Tambor vai te guiar
Ora yê yê Oxum Docô
Pra mal algum
Me alcançar
Sou resistência
Sou Quilombo, Saravá
Compositores:
Márcio André
Sandra de Sá
Daniel Katar e
Júlio Page
Intérpretes:
Grazzi Brasil e
Sandra de Sá
Será…
Que o samba ainda
Está em nossas mãos?
Realidade ou ilusão?
A voz do morro
A verdade do povo
Num mundo colorido
Esqueceram minha cor
“Visual virou quesito”
Não julgaram meu valor
Eu que trago
Herança Quilombola
Nos acordes de viola
Que Candeia aluminou
Eu que no terreiro
Faço meu povo cantar
Gira baiana
Mãe baiana vem girar
Mironga de jongueiro
Cortejo de maracatu
Samba de caboclo
Atabaque de lundu
É…
A vida
É o improviso
De um partido
O gingar destemido
Em forma de arte
Lembrar
Palmares, Zumbi
Ao som
De mestres ouvir
Um canto negro
De liberdade
Ah…
Enquanto não
Silenciarem os tantãs
Se ainda nos
Restar inspiração
Ninguém vai calar
O sambista
Serei…
A resistência
Que mantém essa raiz
Essência da raça
No dia de graça
O cantar mais feliz
Vem…
O Morro da Formiga
Pra gira do cangerê
Meu ilê é no
Império da Tijuca
Ora yê yê ô Oxum
Oh padroeira
É arte negra
Meu Quilombo
Nossa luta
Compositores:
André Diniz, Tinga
James Bernardes
Fabio Martins
Turko, Maradona, Pixulé
Braguinha, Jota e
Rafael Tinguinha
Intérpretes: Tinga
Pixulé e Rafael Tinguinha
Desculpe
Não me leve a mal
O mercado capital
Quer mudar
O meu valor
É Ganga-Zumba
Zumbi na veia
Donga, João, Candeia
Minha alma, minha cor
Se os terreiros
Batucam liberdades
Senhores ainda
Mostram correntes
Meu grito não é
Resistência em vão
O samba é revolução
É indomável
A força da gente
No terreiro de caboclo
O atabaque firma ponto
Pra saudar o orixá
Deixa a gira girar
Pro santo batuque
Quebrar quebranto
Axé meu pai, saravá
“O Quilombo”
Se fez escola
De tradição
Na rima
De partideiros
Palmares resiste
No samba e na
Palma da mão
Em cavacos, tantans
Pandeiros
Em tantos cortejos
Que vão por aí
É preta a pele
Da identidade
O brilho da alma
Da Sapucaí
É nossa essência
É nossa verdade
No canto do povo
Oprimido de sempre
Que fez sofrimento
Virar carnaval
Na alegria
Que renasce
A joia da
Coroa Imperial
Ora yê yê ô
Me banhou
Na cachoeira
Sou Império da Tijuca
Paixão verdadeira
Meu Senhor
Abre a roda
Chegou o ogan
Que tem samba
Até de manhã
Kizomba…
Até de manhã
Compositores:
Cláudio Russo, Lequinho
Léo do Piso e Chico Alves
Intérprete:
Diego Nicolau
Gangazumba
Acendeu a candeia
Para o rei do terreiro
Passar (ô iaiá)
Casa grande
Ainda aperreia
Continua querendo açoitar
Logo eu sentinela
Das canções
Criador das ilusões
Contra o verbo desigual
Logo eu dos poetas
Sem grilhões
Detentor das tradições
Do mais puro carnaval
É capiongo
Que o negro dança jongo
Batuca tambor de Congo
Bota o boião pra ferver
Zambiapongo
Com folha de Juremá
Põe massemba pra rodar
Na ginga do Bendenguê
Ê bambeia
Sou Quilombola
De Angola e da Guiné
Ê bambeia
A mordaça não me cala
Nem argola prende o pé
Lundu, Maracatu
Baticum de Ijexa
Segura a saia
Rabo de arraia
Capoeira camará
Gira baiana
Filha de Santo
Que o axé
Vem da senzala
Em Luizas e Marias
Anastácias e Dandaras
Liberdade…
Nova escola anunciou
É Jeje, Banto e Nagô
A cor da rebeldia
Salve o Preto Velho
Que ensinou
Que o negro
Não tem senhor
Nem é rei só
Por um dia
Yê yê ora yê yê ô
Kizomba…
Oxum mãe do xirê ô
Mironga…
A cangira dos batuques
Onde o samba se abriga
É no Império da Tijuca
O Quilombo da Formiga
Compositores:
Ailson Picanço
Clairton Fonseca
Cristiano Teles e
Wagner Rodrigues
Intérprete:
Bruno Ribas
Fui batizado
No rufo balanço
Dos tambores
Fui preparado
Na ginga do Maculelê
Eu sou assim…
Lua que vem de Luanda
Baque virado que dança
Verso retinto a cantar
Eu sou assim…
Da negritude herança
Primeiro Império
Do Samba
Punho serrado
A lutar
Escute um conselho
Do compositor
Testamento deixou
Valores da raça
Viola, o banzo
Quem dedilhou?
Melodiou um novo
Dia de graça
Aonde ecoam
Os pandeiros
Poesia de partideiro
Em batuques, lundus
Quilombo, resistência
É tua arte
Chama teus baluartes
De vestes comuns
Lalaia laiá…
Cantarolar
Chegou a hora
Candeia o estandarte
Está na rua
Na pele a bravura
De quem faz escola
Nesse cortejo
Nossa gente é enredo
A luta do povo preto
Ninguém pode sufocar
Dignidade…
Novo brado de Palmares
Cantoria em meus altares
Em Nagô, Iorubá
Morro desceu pra
Saudar seu Orixá
Morro desceu pra
Saudar seu Orixá
Oro Mimá
Mamãe Oxum
Ora yê yê ô
Quilombola
É batuqueiro
Compositores:
Marco Moreno
Thiago Meiners
e Claudio Mattos
Intérprete:
Wander Pires
Samba não tem mordaça
É poesia
A luz de Candeia (Candeia)
Liberdade em cada
Nota musical
Quilombo batuque
Da nossa aldeia
(Fala meu Brasil)
Se cada verso
É uma fantasia
Pra enganar a dor
De um bamba
O toque do pandeiro
É alegoria
O abre-alas
Do verdadeiro samba
Negra raiz do tambor (ôô)
Que faz o povo cantar
Laiaraiá Laiaraiá
É semba de Angola
Que vem de Luanda
Swing que vence demanda
O axé do paticumbum
É sangue de Zambi
Zumbi e Mahin
Que corre em você
E em mim
É jêje, nagô e vodum
Samba, meu samba
Que emana a paz
De Martinho
De Luiz Carlos
Encontrei o meu caminho
Toda candura em
Paulinho da Viola
Samba, meu samba é
A luz de um
Dia de graça
Poema do povo
Quilombo da raça
Eu fiz desse amor
Minha escola
Kizomba ê
Firma no ilê
É a batucada
Do Império da Tijuca
Parti do alto do morro
Trazendo o som da cor
Que nasce da alma
De um compositor
Compositores:
Rafael Mikaiá
Rico Bernardes
Daniel Barbosa e
Rodrigo Pinho
Intérprete:
Igor Sorriso
E aí, mané…
Lembra do tempo
Onde tudo começou?
Por entre becos
E vielas ecoou
O belo acorde
De um violão
O samba corre
Nas veias
Dessa mãe gentil
É sobrenome desse
Meu Brasil
Não venha duvidar
Do seu valor
Forte como um baobá
Fonte de inspiração
Nos versos que
Vem de Candeia
Surge a mais
Preta canção
É… Onde mora poesia
Tradução da alegria
No olhar de
Um partideiro
É… Resistência
E bravura
De “Mahins”
“Zumbis” e “Zumbas”
Risca o chão
Do meu terreiro
Gira baiana
Com sua saia rendada
É madrugada na ginga
De um capoeira
Abram alas e firma
Na palma da mão
O pranto no rosto emoção
Ao bailar
Da porta-bandeira
Canto pra buscar
Quem foi pra longe
O meu peito não esconde
Um cortejo de saudade
Quero senhor
O seu apreço
Esse samba
Não tem preço
Do povo é identidade
Por trás do pano
Dessa fantasia
Tem as faces da alegria
Na tristeza dá um nó
O grêmio do morro desceu
Semente aqui floresceu
Carnaval é muito mais
Que manifesto
É luta, garra
É protesto
Dessa gente que
Conhece o seu valor
Isso é samba de Quilombo
É Kizomba, Êêê Kizomba
A padroeira
O meu batuque
Vem abençoar
O Império da Tijuca
Vai cantar
Compositores:
Vinícius Amaral
Fred Lima
Jr. Vidigal e
Flávio Back
Intérpretes:
Evandro Malandro e
Maninho
Participação Especial:
Nilze Carvalho
Cheguei
Destemido pé no chão
Fazendo meu carnaval
Negro…
Talento que emana
O artista
Sem luxo ou dinheiro
Sambista
Pureza, essência
Raiz, a raiz
Na luz a voz
Da verdade
Manifesto… identidade
Samba Quilombo
Negritude estampada
Na arte
Fruto da brasilidade
Muriquinho piquinino
Muriquinho piquinino
Ginga feliz
Ginga feliz
Sinfonia batucada
Gira baiana rendada
Colorindo o país
Senhor
Em cada fé
A mesma prece
Alimento que enaltece
Todo herói
De nossa história
O “nêgo” segue
A lutar (lutar!)
Com bela
Poesia e liberdade
Fez das ruas
Da cidade
Apoteose…
Nosso lugar
Nas mãos
Do baluarte… semente
Cultivada no sorriso
Dessa gente
Aplausos…
Meu Império da Tijuca
Asas p’ra sonhar
Nessa Kizomba
Vamos celebrar
O samba tem alma
E brilho no olhar
A Formiga hoje é
Chama de Candeia
Negra resistência
Não vai acabar
Ora yê yê ô
Oxum mamãe clareia
Compositores:
Paulo César Feital
Denilson do Rozario
Cristiano Plácido e
Igor Leal
Intérprete:
Gilsinho
Cheguei…
No lamento negro
De além-mar
Um Maleme de Aruanda
Lágrimas de Obatalá
Eu fui batizado samba
Pelo povo de Oxalá
E faça o favor
De me respeitar
Sou o Pantheon
Dos bambas
Onde as rosas
De Agenor
Brilham na luz
De candeia
Silas e Sinval
Salve o carnaval
A festa que você odeia
Mas faz questão
De enganar
E até de cantar
Com quelé, vadeia
Meu reino é o morro
Não vendo minha fé
Quem nunca subiu
Não sabe a luta
Jamais saberá
A honra que é
Ser imperador
Do Império da Tijuca
Se o meu povo civil
Gente de comunidade
Deixar de ser
Tão gentil
Eu transformo
O Brasil num país
Liberdade
E recupero a razão
Mato a sua crueldade
Sambo ao som da paixão
Sou quilombo
Nação, verdade
No Império da Tijuca
Soa a voz dos Orixás
Sou nascido
Entre Yorubás
Sobre o couro
Dos tambores
Sangue dos meus
Ancestrais
Não provoque
O Deus dos carnavais
Compositores:
Ricardo Simpatia
Dr. Castilho
Bachini e Flavio Bororó
Intérpretes:
Quinho do Salgueiro e
Paulo Bispo
Sou negro Rei
Nessa avenida
Quero muito mais
Que ilusões
E no Carnaval
Que é a vida
Exijo mais respeito
As tradições
Samba, verdade
De um povo
Ninguém vai tirar
Teu valor
Faço manifesto
De novo
Em forma de arte
Cultura e amor
Ao rufar o tambor
Versa o partideiro
Evoca no terreiro
Seus ancestrais
O girar da baiana
É poesia
Beleza e magia
Dos rituais
Candeia é luz
Dos Quilombolas
No quilombo ecoava
A liberdade
Em cada herói
Nos carnavais
Negritude, identidade
Ora yê yê…oh
Mãe, abençoai
Iluminai toda
Essa raça
Tijuca traz axé
Pro negro alcançar
Seu dia de graça
Ôôôô
Império é Quilombo
Ôôô é resistência
Formiga é fruto
Da mesma raiz
O samba mais puro
Que te faz feliz
Compositores:
Douglas, Badá
Ivar Sangue Bom e
Azeitona
Intérpretes:
Vaguinho e Douglas
Respeita meu samba
Eu sou o Quilombo
Que o Mestre
Candeia inspirou
Reduto de bambas
Do bom capoeira
Da Preta
Princesa guerreira
Das coisas
Que vó ensinou
A minha arte
É minha luta
A resistência
A minha cor
A consciência
A força da gente
Que nunca se cansa
A sua cultura alcança
O mundo inteiro
Partido Alto ao Jongo
Maracatu, Afoxé
É o negro brasileiro
Samba de Preto
“Nego”…
Samba Quilombola
Não nego a raça
Hoje é dia de graça
Sem preconceitos
A Formiga vem aí
Canta Sapucaí
Vamos vestir
Novamente a
Simplicidade
Saudar meus heróis
E aplaudir
Sua dignidade
A paz e o amor
São as cores
Do meu Pavilhão
Meu manifesto
É o carnaval
De pé no chão
Cantar a verdadeira
Liberdade…
Lembrando o poeta
E ator
Que saudade
Um dia a minha voz
Vai ecoar de novo
Nessa Kizomba
Que é do povo
E vai ser mais feliz
Vai subir poeira
A verde e branco
Não é brincadeira
E vem com fé pisando
Forte no terreiro
O meu Império traz
O samba verdadeiro
Compositores:
Gustavo Albuquerque
Wagner Mariano
Fabiano Paiva e
Camilo Jorge
Intérprete:
Pitty de Menezes
Participação Especial:
Iracema Monteiro
Sou a tradição
Empedernida
Sou madeira
Sou a vida
Sou resistência
Sob o pano colorido
A pele preta
A ancestralidade
Meu nome é Carnaval
(Carnaval)
Sou a gente com fome
Em mais uma estação
Poema da raça
Tingido na cor
Mas eu vou…
Ah! Se Eu vou…
Dancei lundu, jongo
Afoxé, maracatu
O amor
Como estandarte
Ao povo
Em forma de arte
Risquei meu chão
E nele fiz
Subir poeira
Candeia que alumiou
Mamãe Oxum
Na cachoeira
Gira baiana
Vem evocar
Dandara ê, Dandara
Traz Ganga Zumba
Enfeita o congá
Que hoje tem Xirê
Hoje eu vou sambar
Tu que mudaste
O caminho
Pintaste de branco
O meu samba
Não vê que no meio
De espinhos
Floresce de novo
A força Kizomba
O meu lar é morada
De sambista
Aonde versa
O partideiro
De onde emana
A pujança de Zumbi
Sementes eu plantei
Na negra poda da raiz
Sou a voz
Que não se cansa
O dia da graça
Da esperança
Sou Quilombo
Respeita o meu axé
A força telúrica
A dança do Orixá
Canta Formiga…
Vamos à luta
O nosso Império
Ninguém vai calar
Compositores:
O Poeta do Rio
Hamilton Vittal e
Gê Guimarães
Intérprete:
O Poeta do Rio
Na fé, abençoado
Por Nossa Senhora
Sou negro, sou Rei
Minha alegria
Ninguém vai
Escravizar
Samba é feito
Pra sambar
Com luta
Heróis da liberdade
Grandes bambas
Mantiveram nossa voz
Na ginga
Canções, poesias
Na arte
Dos nossos ancestrais
Nada vai calar
Nosso grito
Fantasia é ilusão
O verdadeiro samba
Tem alma
Tem coração
Ele surge
Na comunidade
A Formiga é união
Cantando no terreiro
Escolhe o herdeiro
Por ele damos
O melhor
Nosso sangue
Nosso suor
Kizomba é Avenida
Oxalá, altar do amor
A Sinfonia Imperial
Show do Carnaval
Bate forte seu tambor
Axé ora yê yê ôô
Locutor nas escolas de samba do Rio de Janeiro.
Analista de Sistemas, Jornalista (RG 39675/RJ).
Radialista, Compositor e Intérprete.
Repórter do site Carnaval Carioca.